Sobre o Trevo de 4 Folhas

O Trevo de 4 Folhas é considerado o simbolo tradicional de boa sorte. Ao receber um trevo de 4 folhas, recebem-se votos de prosperidade, saúde e fortuna.

 

Para os mais crentes nas virtudes do Trevo, quem receber um de oferta, deverá retribuir e gerar seis trevos novos, multiplicando assim a sorte para todos os seus amigos e ou entes mais queridos.

 

Existem ainda muitas outras curiosidades em relação à planta, às suas 4 folhas e à sua simbologia, mas são as seguintes duas as que mais entusiastas congregam:

 

1. Para os que acreditam no poder que a Planta lhes confere, as folhas do trevo representam a Esperança, a Fé, o Amor e a Sorte.

 

2. Para os entusiastas da ligação ao Planeta Terra, o Trevo é na natureza a Planta que representa um ciclo completo, tal como as 4 estações do ano as 4 fases da lua ou os 4 elementos da natureza (Ar, Fogo, Terra e Água).

 

Boa Sorte!

 

Sobre a Figa

Figa é um amuleto em forma de uma pequena mão fechada, com o dedo polegar enfiado entre o indicador e o do meio. A figa é usada supersticiosamente como um sinal de proteção contra maus agouros, perigos, má sorte e forças maléficas. 

A figa também pode ser um gesto feito com as mãos, onde o dedo médio e o indicador se cruzam. Este tipo de figa também é utilizado, na maioria dos países ocidentais, como um sinal de proteção contra doenças e coisas ruins em geral.

A simbologia da figa surgiu na Itália, sob o nome de "manofico" (mano = mão efico = figo), sendo que o figo representa o órgão sexual feminino e o polegar faz alusão ao órgão sexual masculino. Este símbolo era bastante utilizado pelos etruscos como um sinal de fertilidade e erotismo. 

Já a figa com os dedos médio e indicador cruzados surgiu durante as perseguições que os cristãos sofriam no começo do Cristianismo, entre o século I e IV. O gesto simbolizava sutilmente um sinal da cruz, porém sem atrair muita atenção para que não fossem atacados. 

A figa chegou ao Brasil através da colonização europeia, não demorando para ser incorporada às religiões afro-brasileiras como um símbolo de proteção contra espíritos e energias negativas. Segundo os crentes destas religiões, a figa é um amuleto que ajuda a "fechar o corpo" da pessoa contra as forças do mal, garantindo proteção aos seus portadores.

 

 

Sobre o Corno / Cornicho

 

Conhecido por cornicho ou corno  é considerado um símbolo de intimidação, de poder, supremacia e força. Segundo Jung, são ao mesmo tempo masculinos e femininos e por isso associados ao equilíbrio e à maturidade, na evolução do ser humano.

 

No plano mitológico os cornos simbolizam o sol e a virilidade mas também a lua e a feminilidade.

 

Para os Gregos e Romanos era um símbolo da fertilidade proporcionada pelos Deuses.

 

 

Entre os Judeus e os Cristãos são associados ao raio e ao relâmpago e à força de Deus.

 

 

Sobre a Árvore da Vida

Comum a várias descrições efectuadas ao longo dos tempos, povos e religiões diferentes, estão dois princípios, a existência de raízes profundas e sólidas e de ramos que tocam o céu…

 

O mito universal da Árvore da Vida, também chamada de Árvore do Mundo está, desde sempre, associado à génese do Universo, da Humanidade e do Conhecimento. A sua simbologia está também ligada ao sacrifício e à cruz em grande parte das mitologias religiosas de vários povos do Mundo. Muito antes dos Cristãos já existiam referências  a ela em vestígios deixados pelos Maias, Vikings e Hindus.

 

Em todas essas associações ela é vista como a mãe primordial, o elemento feminino que gera e distribui a vida e tem o dom de atribuir a palavra. Por esta ultima razão defende-se que vem daí a alusão às páginas dos livros como folhas, dado que a linguagem estaria escrita nas folhas da Árvore da Vida.

 

 

É na Bíblia também atribuída a referência da Árvore da Vida à árvore que Deus colocou no Jardim do Éden. Na tradição cristã o mito foi prolongado mais tarde pelo facto de nos primeiros evangelhos, nomeadamente o de S. Pedro, se referir que Jesus teria sido cruxificado numa árvore e não numa cruz. Por esta razão alguns teólogos cristãos chegaram a defender que a Cruz Cristã deveria ser associada à Árvore da Vida.

 

Sobre o Coração

O coração é universalmente conhecido como o símbolo do amor, mas adquiriu ao longo dos tempos outros significados por associação a religiões ou causas. Por isso se defende que ele é também representante da força, da verdade, da justiça, da sabedoria, da intuição, do divino, do espírito, do nascimento e  da regeneração.

 

Na arte cristã, o Sagrado Coração de Jesus aparece flamejante no peito de Cristo rodeado de uma coroa de espinhos simbolizando o "Sagrado Coração" do pai e, consequentemente, o amor incondicional aos seus filhos mortais. No Sagrado Coração de Maria representa o amor maternal e a dor da mãe pelo anseio de que os filhos sejam felizes. Ele é representado fora do peito, relembrando que Maria assumiu a maternidade de todos os homens com a morte do seu filho Jesus e seu desejo é que a humanidade se converta, sendo essa a única forma de serem felizes.

 

Para os aztecas o coração era considerado o centro da força vital, uma vez que estava associado à sua religião. Eram por isso, oferecidos muitas vezes corações humanos, em sacrifícios efectuados em nome do Deus Sol. Com esse ritual acreditava-se na renovação das colheitas e na regeneração do solo.

 

Na mitologia greco romana, o coração surge como símbolo do nascimento, do princípio da vida, visto que Zeus engole o coração, ainda palpitando de Zagreu, gerando seu filho, Dionísio.

 

Como símbolo do amor é desde a antiguidade representante de um forte sentimento comum a todos os homens e deuses, subjugando igualmente a todos, desequilibrador por vezes da razão e da vontade racional. 

  

Sobre as Borboletas

Muitos significados lhe são atribuídos desde a antiguidade até aos nossos dias, significados esses que sempre vieram associados a histórias, a lendas, à mitologia e científicos. Por tudo o que repesenta a sua imagem e sua curta vida, a borboleta é considerada  o símbolo da transformação, da felicidade, da beleza, da inconstância, da efemeridade da natureza, da renovação e até do espírito imortal.

 

Para alguns era considerado ainda o insecto que melhor representava  em vida o que se acreditava serem os três estágios diferentes da mesma em semelhança com os diferentes estágios da condição humana, ou seja, borboleta, crisálida e lagarta corresponderiam à vida, à morte e à ressureição.

 

  

Sobre as Asas

Asas de Anjo
Asas de Anjo

Nas mais diversas tradições as asas nunca são recebidas e sim conquistadas, normalmente por força de uma educação ou de um percurso iniciático e purificador. São dadas muitas das vezes como simbolo de desmaterialização, leveza espiritual, subtileza, alívio ou libertação da gravidade terrestre, não fosse o seu elemento natural o Ar.

 

Nas alegorias espirituais e na Biblia são muitas das vezes conotadas com a alma em ascensão e a saída do corpo, situações em que a leveza e o poder de voar são peculiares quer se associe a Imortalidade, Anjos ou a Santidade. 

 

Em lendas e mitos, aparecem associadas à vitória dos que são capazes de afastar ou matar os monstros e feras que atormentam os homens.

 

Sobre as Folhas

Asas de Anjo
Asas de Anjo

No extremo oriente é tida como símbolo de felicidade e prosperidade. Quando reunidas em um bouquet ou ramo expressam o conjunto de uma colectividade em prol de uma acção colectiva ou pensamento comum.

 

Defendem os interpretadores que sonhar com folhas significa nova felicidade encontrada e uma melhoria em vários aspectos da sua vida. Representa um símbolo de fertilidade, crescimento e abertura.

Sobre os Elefantes

Elefante
Elefante

O elefante é considerado o símbolo da boa sorte, da sabedoria, da persistência, da determinação, da solidariedade, da sociabilidade, da amizade, do companheirismo, da memória, da longevidade, do poder.

 

Apresentando muitas simbologias representa contudo significados distintos em diferentes culturas sendo inclusivé adorados como divindade junto de alguns povos da Ásia.

 

Sobre o 5 Saimão

5 Saimão
5 Saimão

O 5 Saimão, também por vezes apelidado de Sino Saimão, Signo Saimão, São Selimão ou Signo Salomão mais do que ser dos mais conhecidos protectores contra a inveja e mau-olhado é considerado um dos mais completos amuletos existentes um protector contra tudo o que é mau, afastando os inimigos e atraindo a boa sorte e energia positiva. A maior parte dos conjuntos existentes em prata ou ouro possuem 4 peças às quais são reconhecidas as seguintes propriedades:

- A Estrela de 5 bicos ou pentagrama, simboliza a Luz Divina que guia e ilumina no caminho do Bem, e atrai a protecção celestial. 

- A Lua, simboliza a intuição, a feminilidade e a protecção materna. 

- A Figa, é um poderoso amuleto de protecção contra a inveja e o mau olhado. 

- O Corno, simboliza a força e a potência e a perseverança, a capacidade de enfrentar e de vencer desafios e superar obstáculos.

 

Sobre a Fé, Esperança e a Caridade

5 Saimão
5 Saimão

A Fé tem como símbolo a cruz. É a confiança em Deus e a entrega de cada um a Ele, sem reservas, sem dúvidas e provém do uso correcto de todos os nossos sentidos e ao estar constantemente alerta para a sua voz exigindo pois um constante trabalho deixando no mais profundo do desespero aqueles que, desatentos, perdem o Bom Caminho e desistem do Bom Combate, tornando-se meros espectadores da vida dos outros.

A Esperança tem como símbolo a âncora. Provém da firmeza dessa Fé – é o agir de acordo com a Fé, o trabalhar para cumprir um objectivo, para o realizar de um sonho, com a convicção que o seu trabalho e esforço será sempre recompensado se o objectivo estiver de acordo com a vontade de Deus, ou seja a Caridade, o Destino ou o Bom Caminho.

A Caridade ou simplesmente Amor é simbolizada pelo coração, é o amor incondicional e abnegado que governa cada um, entendendo esta vontade como a vontade da alma e não a vontade egoísta da mente, e que não é senão partilhar os frutos da Fé e da Esperança.

 

Sobre a estrela de 5 pontas ou pentagrama

5 Saimão
Estrela de 5 pontas

A estrela de 5 pontas ou pentagrama é um símbolo comummente associado à mitologia,à magia, à astronomia e natureza e também à religião. Maioritariamente escolhido por se tratar de um símbolo associado à luz divina que guia e ilumina o caminho do bem e atrai a protecção celestial tem muitas outras atribuições que lhe são defendidas.

Também na magia cerimonial as ligações que lhe são atribuídas associam-se um pouco às defendidas pela religião pois representa os quatro elementos (água, terra, fogo e ar) coordenados por um espírito ou um Deus que tudo coordena.

A estrela de cinco pontas, também chamada geralmente de pentagrama, foi usada durante milhares de anos por uma grande variedade de culturas. A maioria do seu uso na sociedade ocidental descende das tradições ocultas ocidentais. Ela é a forma mais simples de estrela, que deve ser traçada com uma única linha, sendo consequentemente chamado de "Laço Infinito".Em tempos medievais, o "Laço Infinito" era o símbolo da verdade e da protecção contra demónios. 

Os primeiros cristãos relacionavam o pentagrama às cinco chagas de Cristo e, desde então, até os tempos medievais, era um símbolo cristão. Antes da Inquisição não havia nenhuma associação maligna ao pentagrama; pelo contrário, era a representação da verdade implícita, do misticismo religioso e do trabalho do Criador.

Ocultistas têm associado o pentagrama ás crenças das pessoas:

• A Humanidade ou o corpo humano, representando dois braços não desenhados, os dois pés e a cabeça;

• Os cinco sentidos físicos: visão, audição, tacto, cheiro e gosto;

• Os cinco elementos: espírito, fogo, ar, água e terra.

• Os Cinco ciclos da vida

 

 

Sobre a Cruz de Caravaca

Cruz de Caravaca
Cruz de Caravaca

Reza a história, que a cruz apareceu em por milagre em 1232 na cidade de Caravaca de la Cruz, Espanha. Passa por ser muito adorada e ser considerar milagrosa pelo facto de relatar que a mesma continha fragmentos da cruz de Cristo.

 

Segundo a lenda, à época da Reconquista cristã da península Ibérica, a região era governada pelo sultão Abu Zeyt e na cidade de Caravaca existiam alguns prisioneiros, entre os quais se encontrava um sacerdote de nome Gines Perez Chirinos.

Tendo o Sultão manifestado curiosidade sobre as práticas católicas, decidiu presenciar uma missa, ordenando ao sacerdote que lhe celebrasse uma. No dia marcado, o governante reuniu toda a sua família e corte para presenciar a cerimónia, dando ordens para que fosse dado ao sacerdote tudo o que ele necessitasse para o culto. À última hora, o sacerdote lembrou-se de ter esquecido a cruz. Com temor e com vergonha, antecipando a punição por sua falha, viu surgir, do nada, na janela acima de si, dois anjos carregando uma cruz de dois braços, toda de ouro com pedras preciosas. O sultão e todos os muçulmanos presentes, impressionados com o milagre acabariam por se converter ao catolicismo.

 

Esta foi também a cruz usada na coroa do rei da Hungria, como forma de reconhecimento ao rei Santo Estevão, reconhecido como Santo tanto pela igreja católica romana, como pela igreja ortodoxa grega, situação à qual se atribui a cruz dupla.